Nos dias 28 e 29 de Abril, a escola EB23 Bernardino Machado comemorou , pela primeira vez, o Dia do Patrono Bernardino Machado.
No dia 28 de Abril, os festejos iniciaram-se com a recepção a Sua Excelência, o Presidente Bernardino Machado.
Cerca das 10 horas da manhã, a população escolar aguardava a sua chegada, em festa, com flores e bandeiras de Portugal, com roupa de cerimónia e sorrisos no rosto, com toda a dignidade que lhe é devida.
A chegada do” carro oficial” foi saudada com palmas e, apesar da sua idade, “Sua Excelência”, rejuvenescido, desceu pelo seu pé, espantando todos com a sua cordialidade, distribuindo sorrisos às crianças, beija-mão às senhoras e cumprimentos aos cavalheiros.
No átrio da biblioteca, encontra-se uma Exposição de Caricaturas, do Museu Bernardino Machado.
O “Senhor Presidente” inaugurou um painel com o seu retrato, da autoria das professoras Salomé Lemos e Maria dos Anjos Lima.
No interior da biblioteca, devidamente engalanada para o efeito e recheada de trabalhos de alunos sobre Bernardino Machado, a sua época e personalidades suas contemporâneas , deu-se a estreia do Hino da Escola cantada por um coro de alunos, letra e música da autoria do professor Hugo Machado.
O Presidente da Escola, professor Alfredo Lima, fez as honras da casa. Leu uma missiva enviada por um familiar de Bernardino Machado, Natália Machado que, infelizmente, não pôde estar presente.
Fez um historial da escola e apontou as suas perspectivas actuais e relembrou as palavras de Bernardino Machado: "Ser instruído é ser Livre", que continuam a orientar os professores deste Agrupamento.
Seguiu-se o discurso de Sua Excelência!
A Lição foi dada por um aluno. Foi o Fábio Silva, o nosso Presidente, e contou-nos a "Vida de Bernardino Machado" com uma ternura, uma seriedade e uma sinceridade, que a todos nos fez esquecer que era um Adolescente que estava ali. Mimando-nos com uma representação digna de um profissional que ama e compreende a sua personagem, (por trás da encenação, esteve a mão da professora Eugénia Almeida).
"O bom filho, à casa torna" e o nosso antigo colega, Joaquim Lima, partilhou connosco o seu saber sobre a personalidade de Bernardino Machado e a sua época.
Seguiu-se um Porto de Honra, ”Bernardino Machado" e «Os Bernardinos» de Mogege desfilaram pela escola.
Os ardinas distribuíram a Edição Especial do jornal da escola, “O Bernardino”, que, rapidamente, esgotou.
O Dia do Patrono terminou com um almoço na cantina, onde estiveram presentes, entre outros o senhor vereador da educação, da Câmara de V. Nova de Famalicão, doutor Leonel Rocha, os representantes da Associação de pais e Juntas de freguesia da área Pedagógica, o Conselho Geral e os representantes das escolas.
O almoço foi servido pelos alunos de Pedome e confeccionado pelas nossas cozinheiras.
O dia 29 de Abril, já menos solene mas não menos importante, ofereceu um sem número de oportunidades aos alunos e comunidade escolar.
A par da tradicional feira, animada pelos alunos do 2º ciclo e Associação de Estudantes, com a preciosa colaboração de E. de Educação e professores envolvidos, podia-se, também, visitar e comprar na Feira dos Minerais; os mais voltados para as Ciências, realizaram experiências no Laboratório Aberto enquanto os amantes dos números ocupavam as suas mentes no Laboratório de Matemática.
A animação do dia prosseguia com os Ateliers de Pintura e Modelação, Reciclagem e Reutilização de Materiais, a Barraquinha Surpresa do Ensino Especial e Dança do 1º ciclo.
Os amantes do desporto não se puderam queixar, Tiro ao Arco, Tiro de Precisão, Street Surf e Esgrima estiveram presentes.
A par da prática desportiva foi feita uma Palestra, “Ser Atleta Olímpico” por Nuno Pombo e Luís Novo, Atletas Olímpicos e, o último, professor da nossa escola.
Realizou-se o 1º Concurso de Língua Portuguesa para todos os alunos que teve muita adesão e a actividade Redes Sociais e Office.
“Luz e Som” foi a palestra que a doutora Cacilda Moura apresentou aos alunos na biblioteca, onde também decorreu o Teatro “Cenas da Vida de Bernardino”.
E o dia terminou com os Jogos Tradicionais.
Com tanta escolha, o difícil era escolher e ter “pernas” para aguentar tanta actividade.
OLINDA CAMPOS
