Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades










Comemora-se no dia 10 de Junho, o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades.
Fica a saber um pouco mais sobre um dos maiores poetas portugueses e da Humanidade.
Apresentação do Autor
O meu nome é Luís Vaz de Camões e vivi em Portugal no século XVI. Nasci em Portugal, em Lisboa por volta de 1524.
A minha família era pobre e pobre vivi sempre. A minha família pertencia à nobreza e pude ser educado no contacto com os clássicos gregos e latinos, li Homero, Virgílio, aprendi lendas, histórias de deuses e deusas, do Rei Artur e da Távola Redonda, Carlos Magno e os Doze Pares de França. Dos meus contemporâneos, li Ariosto e Petrarca.
Como os jovens do meu tempo, namorei as mais lindas cachopas de Coimbra e, mais tarde, de Lisboa.
Era um bom espadachim e não fugia a uma boa briga. Estive preso por diversas vezes.
Frequentei os serões da Corte e fiz muitos versos às damas. Ganhei fama e inimigos.
Fui soldado e combati os Mouros no Norte de África. Fui ferido em combate e perdi um dos meus olhos.
Tempos depois fui enviado para a Índia, por estas bandas também não me faltaram inimigos e fui enviado para Macau.
Acusaram-me de fraudes, estava inocente, mas tive de regressar a Goa em cuja prisão passei dias amargos.
No Oriente fui igualmente vítima de um naufrágio em que quase perdi a vida e onde salvei a custo Os Lusíadas.
Regressei algum tempo depois a Portugal e à minha Lisboa, fraco, pobre e doente.
Pedi audiência ao Rei, D. Sebastião, e pedi-lhe que me permitisse ler-lhe o meu poema. O meu livro foi publicado em 1572.
Nessa altura pouca gente sabia ler. O livro não me trouxe riqueza nem melhorou o meu nível de vida, vida de artista pobre, enfraquecido e envelhecido antes do tempo.
Acabei por morrer num dia 10 de Junho em 1579 ou 1580.
Foi um amigo que pagou o funeral e fez colocar junto à minha campa uma inscrição que dizia assim:
Aqui jaz Luís Vaz de Camões
Príncipe dos poetas do seu tempo
Viveu pobre e miseravelmente
Assim morreu.
Texto adaptado de "Os Lusíadas" em prosa de Amélia Pinto Pais, Areal Editores

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